Sindvest Limeira
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Qui, 24 de Outubro de 2013 21:16 |
DIRETORES DO SINDVEST LIMEIRA PARTICIPAM DE PROTESTO NO PALÁCIO DAS CONVENÇÕES DO ANHEMBI EM SÃO PAULO
INDIGNAÇÃO COM AS IMPORTAÇÕES UNE EMPRESÁRIOS E TRABALHADORES EM PROTESTO
Um ato público de repúdio contra a importação desenfreada de produtos chineses, que estão provocando o fechamento de empresas e, consequentemente, de empregos no Brasil bloqueou nesta quarta-feira, 23/10 o acesso da Gotex Show, uma feira de produtos chineses no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo. Trabalhadores, atores vestidos de chineses e empresários participaram da manifestação.
O protesto tem como bandeira a competitividade desleal com os produtos asiáticos e as aberrações sofridas, principalmente pelo setor têxtil e de confecção que encontra nos altos impostos e na disparidade cambial seu maior desafio. “Estou no setor desde os 13 anos de idade. Hoje estou com 61 anos e não posso aceitar nossos empregos indo embora e nossos governantes não fazerem nada para mudar a situação. O Brasil precisa apenas ter política séria para defender a empresa nacional para que possamos ter condições iguais para concorrer com os produtos importados dentro do País”, declarou Eunice Cabral, presidente da Conaccovest (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados) e também presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco. Sergio Marques, presidente do Sindicato dos Têxteis SP, e vice presidente da Conaccovest, disse que é hora de os trabalhadores se unirem e dar um puxão de orelhas naqueles patrões que não tomam atitudes, que acreditam que suas empresas não serão afetadas pela concorrência dos produtos chineses. “Quem importa não se importa com a gente e adquire produtos da China, mesmo sabendo que são feitos por pessoas vítimas com trabalho escravo. Prestem atenção e não comprem produtos importados”, recomendou. O vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres, propôs fazer uma manifestação maior em frente o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em Brasília contra a desindustrialização que atinge várias categorias. “O pior é que o governo facilita cada vez mais a desindustrialização. Sem a indústria nacional não teremos empregos de qualidade e esta feira tem mais de 600 expositores dizendo como se importa produtos da China", ressaltou. Para João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, O objetivo da manifestação foi garantir empregos no Brasil e mudanças na política de importação. “Não temos medo da competição. O grande problema é a competição desleal”, declarou Danilo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical estadual. Já Jorge Ferreira, presidente do Sindicato dos Mestres e Contra mestres, destacou a união dos trabalhadores e dos empresários para preservar os empresas e as indústrias do setor.
Há anos o setor têxtil esta perdendo competitividade diante dos produtos importados. Muitas empresas fecharam as portas ou reduziram o quadro de funcionários. As entidades organizadas do setor estão unidas discutindo com o Governo Federal alternativas para reverter o quadro e já obteve alguns incentivos para auxiliar, como algumas desonerações tributárias. A feira que pretende estreitar as relações com o comerciantes com o mercado Chines foi considerada uma afronta ao setor brasileiro.
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos primeiros nove meses do ano, as importações de vestuário apresentaram aumento de 8,2% em valor, comparativamente com o mesmo período em 2012 no País. Em toneladas essa variação foi de 4,7%. Em uma década, o valor de produtos têxteis importados cresceu 20 vezes, saindo de US$ 110 milhões para US$ 2,1 bilhões. O instituto ainda contabilizou que entre janeiro e setembro deste ano, o setor demitiu aproximadamente 55 mil trabalhadores, sendo 10.422 demissões no têxtil e e 44.579 demissões no de vestuário.
“Esses dados demonstram o quanto é importante a nossa união em defesa da indústria Brasileira. Não podemos competir com empresas instaladas em países que não possuem legislação trabalhista rígida como a nossa. Claro que um produto produzido por um trabalhador com salário absurdamente baixo, sem direito a férias e sem custos trabalhista ao empregador, será mais barato. Precisamos conscientizar os comerciantes e lutar contra a importação”, explicou o superintendente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), Fernando Pimentel.
Autor: Miriam Modesto |
Escrito por Administrador Qua, 23 de Outubro de 2013 13:50
O Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco realizou no último dia 20 /10/2013 mais uma grandiosa festa de comemoração ao Dia das Crianças.
A Diretoria do SINDVEST através do seu Diretor Presidente JOEL HERCULANO DA SILVA acompanhado do Diretor REGINALDO DE SOUZA ARANTES, Diretor Presidente da FETINCCCOVEST (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçado, Chapéus, Confecções e Vestuário do Estado de São Paulo) prestigiaram essa grande festa.